A decisão do Mundial de Clubes que acontece no sábado (12) coloca frente a frente Palmeiras e Chelsea, campeões dos torneios de clubes mais importantes do mundo e protagonistas em seus respectivos continentes. Mas para além de coroar a campanha excepcional dos times, a final única representa também uma segunda chance para as equipes que ainda não possuem a taça do Mundial em sua coleção de troféus, apesar de enxergarem o título com pesos diferentes.
O caminho de Chelsea e Palmeiras até a final foi curto: entraram já nas semifinais, porém encontraram adversários desafiadores. Para garantir a vaga na decisão, a equipe brasileira venceu o Al-Ahly, do Egito, em um jogo onde foi dominante impondo um 2 a 0 diante de forte presença alviverde nas arquibancadas de Abu Dhabi. Enquanto isso, o o clube inglês bateu o saudita Al-Hilal pelo placar mínimo, encontrando dificuldades para definir e sofrendo pressão adversária em boa parte da segunda etapa. Dificuldades estas que o português Abel Braga certamente ficou de olho.
Agora, o tricampeão da Libertadores encara justamente o último europeu que não foi campeão do torneio em sua participação: em 2012, a equipe inglesa perdeu a final por 1 a 0 diante do também paulista Corinthians.
Uma segunda chance um ano depois
Com uma campanha sofrível no mundial de 2021, o Palmeiras ficou pelo caminho já nas semifinais. O algoz foi o mexicano Tigres, que venceu o alviverde nos pênaltis e avançou para a decisão diante do Bayern de Munique (na ocasião perdeu por 3 a 0). Na disputa de terceiro lugar, mais uma derrota, desta vez para o Al Ahly, também nos pênaltis. Naquela edição, o Palmeiras encerrou sua participação marcar um gol sequer.
Mas não demorou muito para que o time de Abel Ferreira tivesse uma nova oportunidade. Ao vencer novamente a Libertadores, carimbou o passaporte para Abu Dhabi. No próximo sábado, o time paulista tem a chance de enterrar mais uma piada dos rivais em 2022: já conquistou a Copa São Paulo de Futebol Jr, e agora mira um título que não é conquistado por um sul-americano há uma década.
Uma segunda chance dez anos depois
Em sua segunda participação no Mundial, o Chelsea chega com status de favorito, mas sabe que isso não é o suficiente. Em 2012, contra o Corinthians, a história foi parecida e o azul de Londres acabou vendo o adversário brasileiro campeão. Em coletiva recente o espanhol César Azpilicueta, que esteve presente naquela final, confessou que fez a avaliação a respeito do torneio: “parecia mais fácil do que era, mas com o tempo você realiza como foi difícil”.
Para alcançar o Mundial pela segunda vez em sua história, o Chelsea venceu a Champions League enfrentando o também inglês Manchester City, de Pep Guardiola, na final. Apesar de ter um elenco com qualidade e profundidade, a equipe treinada por Thomas Tuchel não vive seu melhor momento. Para dificultas as coisas o técnico alemão contraiu Covid-19 e está afastado do elenco, podendo ser uma das baixas da equipe para a grande final.
A decisão será no sábado, às 13h30 (de Brasília), com transmissão dos canais Band.
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